terça-feira, 19 de maio de 2009

Meus conjuntos...


Entender-me não é tão fácil como dois e dois são quatro.
Mas também não é tão complicado como uma expressão numérica, aritmética, logarítimos.

Minha matemática não é deste mundo.
Não armo e efetuo números, mas adiciono e diminuo palavras.
Meus conjuntos são de letras.

Minhas expressões são verbais.
Sou intensa ao quadrado.
Emoções sem frações!
Boca, tens boca para me saborear?
Olhos, tens olhos para os meus afagos?
Ouvidos, tens ouvidos para os meus murmurios?
Mãos, tens mãos para recompor ternura?
E sol, tens sol eterno?
Eu sou a cera que se derrete
nesta mente agitada que se torna cúmplice, numa ousada caminhada, mas que arde sempre até ao fim.

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